Oi! Meu nome é Lucas, 34, moro em SP, e junto com um casal de amigos, gerencio um pequeno loft no centro de SP, no famigerado prédio onde está o SampaSky. É meu único imóvel, comprado por um valor muito baixo em leilão, e que será meu único por bastante tempo rs, porque formar patrimônio não é fácil. Comprei logo antes da pandemia pra morar mesmo, mas no meio do processo me casei e resolvi que morar em casal em 37m2 sem paredes seria desafiador. O condomínio não é barato então inviabilizava o aluguel comum, então botei pra rodar pelo AirBnb.
Reformei com muito carinho e do zero (era uma sala comercial, nem banheiro tinha) e com pouca preocupação se ia fazer o gosto dos outros, mas acabou que o jeito que eu decorei tem feito algum sucesso com o meu público - que é basicamente de casais buscando um final de semana romântico. Levou vários anos pra ele chegar onde está, com tudo mobiliado e decorado do meu jeito, tudo feito aos poucos. Isso faz eu ter um apego ao apartamento que vai além do aspecto comercial, o que acaba me deixando bastante defensivo com críticas e eternamente estressado com a constante (mas rara) possibilidade de pegar um hóspede doido. O fato de eu ser extremamente detalhista, às vezes em excesso, também ajuda eu ser propenso a dar uma surtadinha com críticas. Motivo pelo qual resolvi estar aqui e ter onde desabafar com gente que passa pelas mesmas coisas.
De qualquer forma, tem sido uma experiência muito mais positiva do que negativa, e conseguimos o preferido dos hospedes em apenas 3 meses! E também batemos os critérios de superhost também, o que me deixa muito feliz e é uma realização que vai além do dinheiro.
Sou cria do semifalecido couchsurfing e já hospedei gente de graça em casa no passado, bem como já fiquei na casa de pessoas incríveis em outros países, que fizeram minha viagem ganhar outra cara. Hoje em dia ninguém mais confia em ninguém direito, então o couchsurfing se tornou inviável. Queria conseguir suprir essa necessidade de contato legal e amistoso com viajantes pelo AirBnb mas já percebi que não rola e que a maioria dos hóspedes prefere algo bem comercial e impessoal. E tá tudo bem também.
No mais, sou um cientista de dados, trabalho em uma empresa que faz algo não tão distante do que o AirBnb faz, gosto muito de música, de cantar, de ficção científica, de jardinagem, de jogo de luta e de acompanhar alguns esportes olímpicos. Sou um professor bem experiente de Excel, o que me ajuda bastante na gestão da hospedagem. Gosto muito de viajar, mas pratico pouco. O lugares mais diferentões que já estive foram Suécia e Hungria