Olá pessoal,
Há falantes da língua portuguesa espalhados...
Última resposta
Olá pessoal,
Há falantes da língua portuguesa espalhados pelo mundo inteiro, e não seria diferente para aqueles que també...
Última resposta
Sou de Maceió e sempre utilizei o Airbnb em minhas viagens como hóspede. Toda vez que eu voltava para casa, compartilhava com minha mãe como tinha sido minha experiência, contava como era bem recebida pelos anfitriões. Ao ouvir minhas histórias, minha mãe, Carmem, começou a ter vontade de receber viajantes em nossa casa e também decidiu compartilhar o quarto do meu irmão, que havia saído de casa e deixado o espaço desocupado.
Não demorou para eu me interessar ainda mais pela plataforma e me tornar líder do clube de anfitriões de Maceió. Sou psicóloga de formação e atuava na área de gestão de pessoas, mas hoje, assim como minha mãe, vivo exclusivamente da renda obtida com as reservas de nossa acomodação na plataforma. O Airbnb trouxe um propósito maior à minha vida. Ser anfitriã e líder de comunidade faz com que eu me sinta parte maior da minha cidade, da minha comunidade.
Ao disponibilizar os quartos do apartamento da minha mãe no Airbnb, cuidando da gestão do anúncio na plataforma e minha mãe recebendo os hóspedes, nós ficamos mais próximas, não somente no contexto familiar, mas como verdadeiras parceiras nesse novo empreendimento. Os cômodos na casa estão listados como “reserva instantânea”, então estamos sempre atentas às reservas, que podem acontecer a qualquer momento. “Eu preciso de 15 minutos, 15 minutos para forrar a cama”, brinca minha mãe.
Hoje, vivo com minha família – meu marido, a border-collie Maya e muitos peixes – em outro apartamento não muito longe dali e meu antigo quarto também passou a ser compartilhado por nós na plataforma.
“Toda vez que um hóspede deixa o apartamento, fico na janela esperando ele ir embora em segurança. E quando ele finalmente entra no carro, ligo para avisar que deu tudo certo”, explica minha mãe. Desde que o apartamento começou a ser disponibilizado no Airbnb, passou por algumas reformas e melhorias – muitas vezes a pedido ou sugestão dos próprios hóspedes. Acreditamos que, com isso, o espaço ficou ainda mais confortável e aconchegante e, a convivência, mais agradável e hospitaleira.
Contudo, apesar das melhorias, da tranquilidade do condomínio e da locação, acredito que a melhor coisa da estadia é a convivência com minha mãe, que, segundo eu, trata os hóspedes com tanto carinho, que é como se eles fossem seus filhos.
