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A que ponto somos anfitriões respeitados pelo Airbnb e a que ponto viramos reféns dos hóspedes?
Vamos aqui relatar nossas experiências dentro da plataforma onde os hóspedes, acham que somos obrigados a prestar um serviço de hotel, com recepção 24 horas por dia e atendimento imediato.
A que ponto sua simpatia poderá ser confundida com abuso por parte do hóspede?
É um tema polêmico, acho que há questões de ambas as partes, anfitriões e hóspedes.
De certa forma, entendo que temos, sim, a obrigação de atendimento imediato ao hóspede que, por sua vez, deve ter a sensatez de fazer as consultas necessários em horários adequados, sempre que possível. No entanto, já tive que atender hóspedes de madrugada, que tiveram dificuldade com a fechadura eletrônica ou com o check-in nesse horário. Felizmente deu tudo certo. E até prefiro os hóspedes que me fazem perguntas e tiram dúvidas pois, na minha experiência, os que ficam quietinhos é que têm o potencial de criar problemas que sou vou descobrir após o término da estadia.
Mas a minha opinião é que o ônus desse trabalho é estar atento e disponível todo o tempo, pois imprevistos acontecem. E, claro, não somos hotel e nem temos um quadro de funcionários plantonistas para todos os momentos, porém os hóspedes também podem ter seus "BOs" a qualquer hora do dia ou da noite. Como bem diz nossa colega @Denise583 , é nosso papel antecipar e/ou prevenir esses BOs, no entanto, se nada der certo, o jeito é acordar de madrugada e ajudar o hóspede com o passo a passo da fechadura, por exemplo.
Oiê @Regina1105
É amiga, o lance é "não ser pega de calça arriada", como diziam os antigos.
Com o tempo, desenvolvemos uma espécie de faro pra identificar esses tipos, ainda na consulta.
Já fui puxar carro que errou o caminho e entrou na "vala de enxurrada";
Já cedi alguns ingredientes de cozinha esquecidos, repelente e outros;
Jjá fiz curativo em motociclista que derrapou na estrada de chão;
Já dei diversas mudas de algumas das espécies que tenho aqui;
Já dei scobi de Kombucha.
Até já colei haste de óculos quebrada.
Encontrar o equilíbrio entre ser prestativa x ser manipulada ou coagida, eis a questão.
No entanto coaduno com a frustração do colega @Janssen2 .
O Airbnb nasceu com uma proposta alternativa, trazendo aquele jeito "caseiro" de receber. Com o tempo, passou a aceitar "acomodações profissionais", justamente o modelo a que se diferenciou, qdo de sua criação. E, com elas, veio aquele público exigente, acostumado à camareira e serviço de quarto.
O Sistema de Avaliações deixa os anfitriões (aqueles a quem chama de parceiros), na mão de hóspedes inescrupulosos.
Há diversas brechas que os hóspedes de má-fé fazem uso, escancaradamente, para detonar um anfitrião.
Já aprenderam a "palavrinha mágica" CHEIRO DE MOFO.
Essa abre as portas da caverna de Ali Babá e os 40 ladrões!!!
Já aprenderam a solicitar Alteração de datas da reserva, pra fugir da Política de Cancelamento e obter reembolso integral.
Já aprenderam a "dourar a pílula" nos comentários e arrasar na Nota. Afinal, qdo de um pedido para retirada deavaliação, o Airbnb não analisa a nota, somente o comentário e, para este, não faz a apuração da veracidade das informações.
Muitíssimo produtivo!!!
E tbm tem o lado dos anfitriões inescrupulosos.
Aqueles que ofertam um valor e, qdo o hóspede faz o pedido, diz que o preço é 3 vezes mais.
Não garante a oferta (ai não entra o CDC) e qdo o hóspede entra em contato com o suporte, este responde que como é ainda um pedido, o anfitrião pode ajustar seus preços.
Portanto, o Airbnb tem lá sua parcela de culpa em várias atritos entre anfitriões e hóspedes.
Ao invés de buscar meios para uma convivência harmoniosa, provoca mais dissidências.
Costumo dizer que "Quando o Airbnb era menor, era muito maior".
Quem pegou o Airbnb lá atrás, sabe do que estou dizendo.
É isso.
Bjcão 💋