Bom dia a todos,
Uma hóspede brasileira cancelou hoje a sua reserva para 23/27 de Julho, alegando que, por causa da suspensão de emissão de passaportes no Brasil, não conseguiu renovar o documento a tempo. A politica de cancelamento que tenho em vigor é "Rígida", pelo que recebeu um reembolso de 50%, mas ela pede-me a devolução do restante dinheiro dizendo que se trata de um motivo que não pode controlar.
Entendo a frustração da senhora, mas não estou certa de que ela não tenha responsabilidade na situação. Parece-me que mesmo que não tivesse acontecido essa suspensão por parte do Governo, ela dificilmente teria o documento a tempo pois tratou de tudo muito em cima da hora. Como sabemos estas coisas podem sempre demorar mais do que o previsto, pelo que é importante fazê-las com antecedência, e não nos aventurarmos a marcar viagens para o estrangeiro sem ter a papelada em ordem.
A cronologia é esta:
- Reservou a viagem a 31 de Maio;
- A suspensão de emissão de passaportes foi decretada a 27 de Junho;
- Tinha agendamento para pedir o passaporte marcado para 28 de Junho, sendo que me diz que deveria embarcar para a Europa hoje, 13 de Julho. Vi nalguns sítios na Internet que embora a emissão seja prevista a 6/10 dias úteis, costuma demorar mais.
Custa-me entender porque esperou pelo dia em que diz que ía viajar para cancelar, já que quando foi anunciada a suspensão foi dito que era por tempo indeterminado. Assim dificilmente conseguirá reembolso da companhia aérea, e para mim também é mais prejudicial reembolsá-la porque diminuiram muito as possibilidades de voltar a alugar o apartamento nesses dias, e certamente que nunca conseguirei fazê-lo pelo mesmo valor (será tarifa "last-minute").
Podem aconselhar-me sobre o que devo fazer, sobretudo os colegas brasileiros, se estou a fazer uma análise justa da situação?
Muito obrigada!
