Olá Gaby e pessoal!
Meu nome é Alexandre, tenho 44 anos e moro no Rio de Janeiro.
Comecei a hospedar no Airbnb no início desse ano. Minha esposa Chirley me ajuda no gerenciamento do local.
Nossa história é um pouco longa (senta que lá vem história).
Tinha um apartamento que estava fechado há muitos anos. Nele guardávamos coisas que não ficavam no apartamento que moramos e não queríamos nos desfazer: prancha de surf velha, luneta com tripé, mesa de pingue-pongue, máquina de costurar antiga da minha mãe, cadeira de balanço que eu nem sabia que tinha... enfim era um verdadeiro antiquário.
Não conhecia o Airbnb até o final do ano passado (sim, eu confesso...). Achei interessante a forma como é feita a hospedagem, a interação do hóspede com o anfitrião e, é claro, a possibilidade de gerar uma renda extra em um local que até então só gerava despesas.
O apartamento estava muito arrebentado. Como sou engenheiro civil e executo e conheço mão de obra para obras, contratei um rapaz que trabalha comigo e reformamos o apartamento praticamente em um mês. Queria coloca-lo disponível para reservas no Natal e Ano Novo do ano passado mas por conta da instalação do box e do sinteko não consegui.
Nossa primeira reserva foi no carnaval de 2017 para uma família de Belém. Eu e minha esposa estávamos ansiosos para saber qual seria a impressão que eles teriam do local.
Abro um pequeno parênteses: um dos pontos positivos do Airbnb é que, salvo raríssimas exceções, as pessoas são muito, mas muito legais de se lidar. Elas tem um excelente astral e curtem o momento. Fecha parênteses.
Eles adoraram. Gostaram muito do local e da nossa hospitalidade. Deram 5 estrelas em tudo.
Depois deles tivemos outras hospedagens. Pessoas do Uruguai, França, Belo Horizonte, Manaus, São Paulo, do interior aqui do Rio e por aí vai. O primeiro ano serviu para recuperar o dinheiro investido na obra.
Ao longo do ano aprendi algumas coisas que acredito que ajudam na visualização do anuncio, na forma como precificar seu espaço, a importância da avaliação positiva do hóspede, uma boa apresentação e descrição do anúncio (mesmo que os hóspedes não leiam e perguntem tudo que você já escreveu) e na agilidade e flexibilidade no fechamento das reservas. Mas isso é assunto para outro(s) post(s).
Finalizando, deixo aqui uma lição que aprendi nesse primeiro ano como anfitrião do Airbnb: Acho que o que funciona para um local, pode não funcionar para outro. Não existe uma receita de bolo. Cada anfitrião deve conhecer seu espaço e localidade e explorar seus pontos fortes. Parece óbvio (e é...).
Um grande abraço a todos, boas hospedagens com calendários muito cheios e muito trabalho!
Alexandre.