Meu condomínio me proibiu de alugar meu espaço pelo Airbnb, e agora?

Mário28
Level 10
Brasília, BR

Meu condomínio me proibiu de alugar meu espaço pelo Airbnb, e agora?

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Se você é condômino e passa por essa situação, vou tentar te ajudar com este post. Primeiro, vou expor minha opinião pessoal sobre o tema, com respaldo na doutrina jurídica e na jurisprudência. Depois, farei algumas sugestões de ordem prática. Se o texto ficar muito enfadonho, vá direto para essa parte, lá no finalzinho.

 

MINHA OPINIÃO PESSOAL SOBRE O TEMA E COM RESPALDO NA DOUTRINA JURÍDICA E JURISPRUDÊNCIA BRASILEIRA

Todos sabem que, quando decidimos viver em condomínio, optamos, invariavelmente, por obedecer as normas que nele imperam.

A lei maior de um condomínio é chamada de convenção, um estatuto interno que estabelece diversas regras desse microcosmos social, tais como o pagamento de contribuições, a forma de administração, as assembleias, as sanções a que estão sujeitos os condôminos e o fim a que se destinam as unidades.


Vê-se, pois, que são amplos os poderes da convenção, a qual de fato pode muito, mas não tudo. É que acima da convenção existem as leis, ao passo que acima das leis também existe a Constituição. Há uma hierarquia normativa que não pode ser descumprida pela convenção
Para compreender esse post, a noção de obediência da convenção às leis deve estar tranquila na sua cabeça. Em síntese, lembre-se: se de um lado nós, condôminos-locadores, devemos nos curvar à convenção; de outro a convenção também deve se curvar à lei. Simples assim!

Pois bem, é com base na convenção que muitas administrações de condomínio proíbem condôminos de explorar locações (em especial as de curta temporada), sobretudo as contratadas mediante plataformas eletrônicas como o AIRBNB.

 

Essa proibição é ilegal, pois a locação por temporada, além de estar prevista em lei, atende às prerrogativas inerentes ao direito de propriedade e “compropriedade” (assim chamado o direito do
condômino), que são usar, fruir e livremente dispor de sua unidade (Código Civil, art. 1335, I, c/c art. 49, da Lei nº 8.245/91).

A convenção (tampouco a assembleia ou regimento interno) não podem fazer letra morta da lei, esvaziando o direito que ela própria (a lei) assegura e subvertendo a noção de compropriedade. Do contrário, admitir-se-ia a hierarquia da convenção sobre a lei, o que seria um absurdo. Assim, se a lei me faculta e me garante o direito de alugar por temporada, como exercício da minha compropriedade, não será a convenção que me proibirá de assim proceder.

 

ESSA LÓGICA MUDA QUANDO USAMOS O AIRBNB?


Quando utilizamos o AIRBNB, essa lógica não muda! 
Pelas postagens aqui da comunidade, percebi que o uso do AIRBNB vem sendo invocado pelas administrações de condomínio como prática contrária às convenções, pois representariam atividade comercial, turística ou não residencial.

Ora, o condomínio não pode presumir a finalidade não residencial da locação, em prejuízo do locador, tão somente em função do uso de plataformas modernas de publicidade ou corretagem. Do contrário, estaria em xeque todo o mercado imobiliário de locações, hoje dependente de sítios eletrônicos e de aplicativos especializados nesse ramo de atividade. Vale lembrar que, desde o advento da Lei 8.245, de 1991, a locação por temporada perdeu a sua antiga conotação turística [explico: antes, somente era possível a locação por temporada de imóveis situados em orla marítima ou estações climáticas, e para locatários residentes em outras cidades], passando, desde então, a figurar como espécie do gênero “locação residencial”.

Sobre esse assunto, vejamos o que entendem alguns dos estudiosos do tema:


1. “A extrema mobilidade dos negócios hoje praticados, a facilidade de transporte rápido, o desejo de conhecer novos lugares, tudo isso contribui para que aumente a procura de imóveis para locação por curto prazo, especialmente nas grandes cidades, nas quais a rede hoteleira nem sempre consegue suprir a demanda. Correta, portanto, a orientação atual da lei, ao ampliar o conceito da locação por temporada, libertando-o do engessamento anterior, que o mantinha preso exclusivamente ao interesse turístico.

Cabe ressaltar, finalmente, que a locação por temporada não se confunde com aquelas celebradas em apart-hotéis, hotéis-residência ou assemelhados, (...), ficando estas últimas fora do pálio protetor da Lei do Inquilinato. A diferença é que nas locações de imóveis por temporada, ainda que mobiliados, o locador não fornece serviços regulares aos locatários, tal como se exige nos apart-hotéis. Nestes, há um misto de contrato de locação de coisa e locação de serviços, caracterizando muito mais o contrato atípico de hospedagem.” (SOUZA, Sylvio Capanema de. A Lei do Inquilinato comentada artigo por artigo. 11ª ed, Rio de Janeiro, Forense, 2019)

 

2. “Se um imóvel for alugado, mobiliado ou não, por prazo não superior a três meses, para servir de residência temporária ao locatário, para férias, descanso, estudos, tratamentos de saúde, ou até mesmo para a realização de obras no imóvel em que reside, ter-se-á a figura de locação por temporada. Temporada, no caso, significa época do ano propícia ou escolhida para determinadas realizações por parte do locatário. A figura da temporada locatícia na nova lei não mais se restringe aos imóveis situados nas estâncias climáticas, hidrominerais ou na orla marítima. Pouco importa a localização do imóvel urbano; exige-se tão somente o preenchimento dos seguintes requisitos: a) ter a locação finalidade residencial temporária; b) conter prazo de duração não excedente a três meses; c) atender a necessidades específicas do inquilino, como: lazer, descanso, tratamento de saúde física ou mental, cultura e realização de obras no prédio onde reside.” (DINIZ, Maria Helena. Lei de locações de imóveis urbanos comentada : lei n. 8245/1991. 13. Ed. Rev. e atual. São Paulo : Saraiva, 2014, pp. 249-250).

 

3. “Em virtude da finalidade legal de residência temporária do locatário, as locações para temporada pertencem ao gênero de locações residenciais, exclusivamente. Não há locação para temporada de finalidade não residencial, via de regra.”

(Adriana Marchesini dos Reis... [et al]. Organização Luiz Antônio Scavone Junior, Tatiana Bonatti Peres. Lei do inquilinato comentada artigo por artigo: visão atual na doutrina e jurisprudência. 2. Ed. Rev. atual. E ampl. Rio de Janeiro : Forense, 2017)

 

4. “Na legislação anterior (art. 54, II, da Lei n. 6.649/79), a locação para temporada era prevista tão somente para fins de permissão ao locador de cobrar antecipadamente o aluguel quando se tratava de prédio situado na orla marítima ou em estância climática, alugado por prazo não superior a 3 meses a pessoa domiciliada em outra cidade, caso em que poderá ser convencionado o pagamento antecipado do aluguel pela temporada. Já agora, a Lei 8245/91 traz um tratamento mais minucioso, regulamentando a locação para temporada como uma espécie da locação residencial, dando, inclusive, o conceito de tal modalidade locatícia, o que não se fez nem com a locação propriamente residencial, nem com a locação não residencial. A locação para temporada é espécie de locação residencial” (NAGIB, Slaibi Filho; NAVARRO DE SÁ, Romar. Comentários à lei do inquilinato. Rio de Janeiro : Forense, 2010)

 

Há, portanto, a presunção legal de que a locação de imóvel residencial por temporada destina-se exclusivamente à finalidade residencial, motivo pelo qual entendo que cabe a eventual prejudicado o ônus de provar o contrário.

 

Repare que o entendimento de que as locações por temporada (com ou sem AIRBNB) possuiriam natureza comercial ou turística geraria interpretações absurdas, a começar pela aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor à relação locatícia, na contramão da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual “o Código de Defesa do Consumidor não pode ser aplicado a relações jurídicas estabelecidas com base em contratos de locação, para as quais há legislação específica, qual seja a Lei 8.245/91” (AgInt no REsp 1285546/RJ, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES

(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), QUARTA TURMA, julgado em 20/03/2018, DJe 27/03/2018).

 

Além disso, vale dizer que o uso do AIRBNB para locações por temporada não transforma o imóvel locado em “meio de hospedagem” – assim definido o empreendimento ou estabelecimento sujeito às exigências da Política Nacional do Turismo (Lei nº 11.771/08) –, sendo fácil perceber que, ao lançar mão dessa ferramenta, o locador não faz do imóvel locado um flat ou um apart-hotel; nem faz do condomínio um hotel, uma pousada ou um condomínio hoteleiro.

 

O QUE FAZER DIANTE DA PROIBIÇÃO QUE ME FOI IMPOSTA?


Feitas essas considerações, vamos à parte prática:

 

1) Primeiramente, recomendo que converse com o síndico e explique o funcionamento do AIRBNB, deixando claro que se trata de uma ferramenta (um meio, não um fim em si mesmo!) e que, ao utilizá-la, você está apenas alugando seu imóvel em conformidade com o que lhe faculta a Lei 8.245/91 (art. 49) e o Código Civil (art. 1.335, I), e não exercendo atividade comercial ou turística.


2) Esclareça que, ao locar pelo AIRBNB, você não onera a estrutura do condomínio; não altera a destinação da coisa comum; não compromete as normas de segurança e de boa convivência, nem viola os deveres legais de condômino. Antecipe que, caso haja eventual violação das regras por parte do seu inquilino temporário, estará você sujeito às penalidades cabíveis.

 

3) Diga ao síndico que se dispõe a cumprir exigências administrativas razoáveis no tocante à segurança (como identificação dos inquilinos, comprovação da locação mediante cópia de documentos ou regulamentação de horário de entrega de chaves), de modo a compatibilizar o exercício do seu direito de locar com as normas condominiais.

 

4) Não havendo consenso, vá à assembleia e coloque esse assunto em pauta. Explique a situação e peça a submissão da matéria à votação, não esquecendo de pedir o lançamento do resultado em ata. Ao expôr suas ideias, sugiro que evite palavras que remetam à hospedagem (como hóspede, anfitrião, checkin, checkout, reserva, diária etc) e dê preferência ao jargão próprio do inquilinato (locador, inquilino, aluguel, pagamento etc).

 

5) Se preciso for, sugiro ainda que procure o juizado especial cível de sua cidade (que alguns chamam de “juizado de pequenas causas”); vá ao setor de redução a termo (onde os servidores fazem as petições) e peça para iniciarem um processo contra o condomínio. O processo é rápido, não tem custas e dispensa advogado até a sentença, de modo que você mesmo pode redigir a sua petição inicial.

 

6) Por fim, no trato com o seu hóspede, sugiro que exija – já no seu anúncio – a contratação do serviço em termo contratual próprio (faça uma minuta de contrato bem simples, o AIRBNB não proíbe essa prática), explicando que se trata de uma formalidade exigida pela administração do condomínio. Forneça cópia desse contrato à administração do condomínio, com recibo. Esse documento fará prova incontestável da locação por temporada e, em juízo, pode assegurar que você continue a alugar o seu imóvel do jeitinho que vem alugando, até a decisão final do Juiz.

 

Espero ter ajudado.

Mário 

 

Bibliografia utilizada:

DINIZ, Maria Helena. Lei de locações de imóveis urbanos comentada : Lei n. 8245/1991. 13. ed. rev. e atual. São Paulo : Saraiva, 2014.

DOS REIS, Adriana Marchesini [et al]. Organização Luiz Antônio Scavone Junior e Tatiana Bonatti Peres. 2. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro : Forense, 2017.

MAMEDE, Gladston. Direito do Turismo: legislação específica aplicada. 3. ed. São Paulo : Atlas, 2004.

NAGIB, Slaibi Filho; NAVARRO DE SÁ, Romar. Comentários à lei do inquilinato. Rio de Janeiro : Forense, 2010.

SOUZA, Sylvio Capanema de. A Lei do Inquilinato comentada artigo por artigo. 11ª ed. Rio de Janeiro, Forense, 2019.

 

48 Respostas 48
Teresa768
Level 1
São Paulo, Brazil

Olá, 

 

A gente tem acesso aos casos julgados? Eu combinei com a minha síndica de ir falar com a administradora e gostaria de ter acesso aos casos para entender melhor até que ponto pode ser proibido ou não.

 

 

Maicon2
Level 3
Belo Horizonte, Brazil

Pesquisando na 1ª e 2ª instâncias do TJMG, hoje, estes são TODOS os processos que versam sobre "Airbnb" e "condomínio" no nosso estado:

 

1. 50542335420178130024 - Distribuído em: 28/04/2017 - Acórdão publicado em: 29/04/2019

-> Decisão em 1ª instância favorável ao condomínio.

-> 2ª instância (10000180679052001): Acórdão: Revertido ao locador. Condomínio multado por insistir com ação considerada "procrastinatória".

 

“Da análise dos autos, verifica-se que o art. 3º, alínea “c”, do Regimento Interno do Condomínio do Edifício Andrômeda, assim dispõe: ‘Art. 3º - São deveres dos condôminos: (...) c) usar os apartamentos exclusivamente para fins residenciais, ficando vedada qualquer outra destinação ou utilização.’ Dessa forma, entendo que a celebração de contratos de locação dos quartos do apartamento de sua propriedade, como ocorre no presente caso, não fere a exigência de utilização dos apartamentos apenas para fins residenciais, conforme previsto no Regimento Interno (documento eletrônico nº 23). Não fosse isso, como sabido, a possibilidade de locação de bem imóvel para temporada possui previsão legal, no art. 48 da Lei 8.245/1991.”

 

2. 51059581920168130024 - Distribuído em: 21/07/2016.

-> Processo extinto por venda/permuta do apartamento.

-> 2ª instância (10000160604369001): Mas antes de ser extinto negou tutela de urgência do condomínio e foi favorável ao locador.

 

"No caso, em cognição sumária dos documentos acostados aos autos, verifica-se que, embora afirme o agravante que o imóvel vem sendo utilizado para fins comerciais, assemelhando-se à prática irregular de hotelaria, alegam os recorridos, no bojo da resposta à notificação extrajudicial (Ordem n° 09), que o bem se encontra locado por temporada, conforme comprova o contrato a ela anexado (Ordem n° 10). E esta modalidade de locação encontra previsão legal no art. 48 da Lei do Inquilinato, tratando-se, em princípio, de exercício regular de direito. Além disso, da análise dos documentos acostados aos autos, não é possível aferir-se, neste momento processual, qual a natureza da relação jurídica havida entre os agravados e os visitantes do seu imóvel e, por conseguinte, se aqueles têm destinado o uso da sua unidade autônoma à finalidade diversa daquela prevista pela Convenção do Condomínio e pelo seu Regimento Interno, aos quais se encontram subordinados."

 

3. 51666345920188130024 - Distribuído em: 29/11/2018

-> Deferida tutela para continuar alugando.

-> 2ª instância (10000190072058001): Tutela provisória indeferiu pedido do condomínio para interromper locação. Favorável ao locador.

 

“Note-se que o dano cuja ocorrência receia ele experimentar, em razão da espera pelo julgamento do Agravo, decorreria da possibilidade de a Agravada vir a locar seu apartamento a terceiros que podem vir a prejudicar o sossego e a segurança dos demais condôminos. Ocorre que o dano, para justificar a atribuição de efeito suspensivo ao recurso, há de ser - além de concreto, grave e com natureza de irreparável ou de difícil ou improvável reparação - aquele que possa ocorrer especificamente entre o despacho inicial do Agravo e o pronunciamento final da Turma Julgadora. No caso versado nestes autos, não há demonstração de que, nesse interregno, a manutenção dos efeitos da decisão agravada possa representar risco ao condomínio Agravante, com o efeito de lhe comprometer, como alega, a segurança e o convívio coletivo harmônico. Ademais, mesmo que, na continuidade do processo, venham a ser causados danos aos condôminos - em decorrência de eventuais atos praticados por locatários da Agravada - poderá o Agravante, sabidamente, aplicar penalidades, expressamente previstas, para tanto, na Convenção de Condomínio, seja ao responsável pelo evento, seja ao proprietário da unidade condominial em que ocorrer conduta indevida.

 

4. 0080470-09.2017.8.13.0188 - Distribuído em: 10/07/2017. Acórdão publicado em: 11/04/2018

-> Decisão em 1ª instância favorável ao condomínio. 

-> 2ª instância (10188170080470001): Revertido ao locador.

 

”A probabilidade do direito alegado pelo recorrente pôde ser verificada, vez que, analisando detidamente o Regimento Interno do agravado (fls. 38/71-TJ) bem como a Convenção Condominial (fls. 80/94-TJ), tenho que em seu bojo, inexiste proibição expressa de locação dos imóveis em questão. Os referidos documentos são claros em destacar que o uso residencial das unidades que integram o condomínio em tela é plenamente permitido, logo, considerando que as atividades desempenhadas pelo agravante se enquadram na hipótese contemplada pelo artigo 48 da Lei de Locações, qual seja, locação por temporada, cediça a ausência de caráter comercial. Dessa forma, considerando que nem a Convenção Condominial nem o Regimento Interno do recorrido vedam expressamente a modalidade de locação por temporada, entendo ausente a probabilidade de seu direito.”

 

5. 51098540220188130024 - Distribuído em: 08/08/2018.

-> Juiz indeferiu liminar do anfitrião.

-> 2ª instância (10000181006990001): ainda não foi julgado.

 

 

6. 50314214720198130024 - Distribuído em: 11/03/2019.

-> Ainda não foi julgado.

 

Percebam que todos processos finalizados deram pareceres favoráveis ao locador, mesmo aqueles que inicialmente apontavam em favor do condomínio. E os que estão em andamento já apontam na mesma direção. Nos processos foram afastadas TODAS as alegações de "insegurança" ou de "uso comercial" da unidade residencial e a negociação foi enquadrada na modalidade de Locação por Temporada regida pelo artigo 48 da Lei de Locações, preservando a finalidade residencial. 

Rosimayre0
Level 2
Belo Horizonte, Brazil

Oi Maicon, obrigada por sua pesquisa.  Sou de BH e meu condomínio recentemente proibiu locação de um quarto do meu imóvel.  Você por acaso conhece um advogado com experiência nesse tipo de processo?

Maicon2
Level 3
Belo Horizonte, Brazil

Oi @Rosimayre0 .

Não conheço advogados para indicar.

Tenho acompanhado todos os processos do TJMG. Surgiram outros, mas todos continuam favorecendo o anfitrião, inclusive este mais recente: 1.0000.19.045245-8/002 .

No meu caso, quando o meu condomínio me indagou, apresentei aquela pesquisa a eles e não tive novos questionamentos. Na verdade, eles foram inteligentes porque se a questão fosse pra justiça, seria perda de tempo e recursos para o condomínio.

Erico655
Level 2
Rio Grande do Norte, BR

@Maicon2 , essa sua pesquisa agregou muito. Obrigado!!!

Bom dia @Rosimayre0 , ja resolveu sua questao ? sou advogado em BH e tenho experiencia nesta area.

Elio29
Level 2
Niterói, Brazil

Obrigado, pelas informações são muito úteis para nos nortear de como devemos proceder no meu caso o condomínio realizaou uma assembléia, na qual compareci, argumentei junto com outros locadores na mesma situação, mas não obtivemo sucesso e ficou determinado que não seriam autorizadas locações em periodos inferiores a 30 dias, acredito que este limíte seja uma estratégia para barrar o AIRBNB, na sua experiência acreditas estarem embasados em alguma regra que lhes dê esta prerrogativa?

 

Agradeço desde já sua atenção!

 

Elio [Sobrenome removido por motivos de segurança - Leia aqui as Diretrizes da Central da Comunidade]

Dany120
Level 1
São Paulo, Brazil

Ola. Gostaria de participar do grupo que esta rolando sobre estas questoes condonomiais. O Conselho Diretivo do meu condominio veio me falar que em virtude de um outro apartamento ter sido arrombado por conta do porteiro confundir ser a intrusa a minha hospede que eles vao proibir-me de fazer airbnb. Ate agora so tive tres hospedes que se iniciou em Junho/2019. Estou bastante chocada com essa abordagem.

Boa tarde. Estou tendo problemas em meu condomínio tb. Até agora não fui proibido mas estão exigindo que todos os hóspedes façam um cadastro na secretaria. Porém a maioria dos hóspedes que tenho chegam aos sábados ou domingos em horarios que a secretaria já está fechada. Alguém teve algum problema parecido? Como resolveram?

@Thiago188  Bom dia,

sugiro que solicite aos seus hóspedes via mensagem Airbnb a documentação exigida. Depois é só imprimir e dar entrada durante os horários de funcionamento da secretaria.

Alexandre573
Level 1
Joinville, Brazil

Ótimo texto, vivi uma situação bem constrangedora com um casal de hóspedes, pois o síndico fez de tudo para não deixá-los entrar, já penso em colocar o apartamento a venda e buscar outro modelo de residência

Joy357
Level 2
London, United Kingdom

Adorei o texto Mario me ajudou muito

Joy
Mariana162
Level 2
São Paulo, Brazil

Boa tarde, gostei muito da explicação e o tópico é ótimo! Já sou anfitriã há dois anos e meio e NUNCA tive problemas, mas recebi convocação para assembleia do condomínio - que será na próxima semana - e um dos itens a serem discutidos será a "ratificação da proibição da utilização das unidades autônomas para exploração da modalidade de hospedagem (locações por curtos períodos)". Por isso resolvi buscar o que já foi discutido aqui para me preparar para a assembleia.

Em 2017 o Airbnb mandou uma apostila intitulada "Dicas para a Boa Convivência em Condomínios" com perguntas e respostas sobre os direitos do condômino e decisões judiciais favoráveis da justiça brasileira. Alguém sabe me dizer se ainda é válido e se tem uma apostila mais recente?

Agradeço se puderem me ajudar!

 

Abraços.

May
Former Community Manager
Former Community Manager
London, United Kingdom

@Mariana162 compartilha com a gente esse conteúdo que você tem, pode ajudar muita gente (acredito que dá para publicar por aqui)

Mariana162
Level 2
São Paulo, Brazil


@May  escreveu:

@Mariana162 compartilha com a gente esse conteúdo que você tem, pode ajudar muita gente (acredito que dá para publicar por aqui)


aqui na conversa não tem como inserir documento, mas se alguém quiser que eu encaminhe o e-mail, comenta aqui com o contato que eu envio.

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